
Caminhoneiros iniciam greve nacional
Categoria considera que o governo federal não atendeu reivindicações
A greve dos caminhoneiros começou nesta segunda-feira (9),por volta das 6 horas, com a mobilização de diversos motoristas em Apucarana. Os caminhoneiros bloquearam a passagem de veículos de carga nos dois sentidos da BR-376 (Rodovia do Café, na zona sul do município), na saída para Califórnia, próximo ao Trigésimo BIMec. Ambulâncias, carros, motos e outros autos tem passagem livre. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha a manifestação dos grevistas. Em Sabáudia e Marialva também ocorrem manifestações dos caminhoneiros.
Fontes do posto da Polícia Rodoviária de Pitanga confirmaram que na região do Distrito de Catuporanga, entre Nova Tebas e Manoel Ribas, na Rodovia PR-487, manifestante queimaram pneus na noite de domingo (8). Foi acionada a Defesa Civil de Manoel Ribas, que apagou o fogo e retirou os pneus da via
PARANÁ – Os caminhoneiros bloqueiam desde às 7h desta segunda-feira (09) os dois sentidos da BR 277, em Medianeira, no Oeste do Paraná. A estrada é a principal ligação entre Curitiba e Foz do Iguaçu. O bloqueio acontece nos dois sentidos da pista. A interdição é na altura do quilômetro 667. Os manifestantes pretendem bloquear a pista por duas horas, intercalando com breves períodos de liberação.
NACIONAL – Pelo menos quatro estados registram manifestações de caminhoneiros. Em São Paulo, a categoria faz uma carreata pela Rodovia dos Bandeirantes. O grupo está na região de Jundiaí, no interior do estado, com destino à capital paulista. Já são 15 quilômetros de filas. No Rio Grande do Sul, foram pelo menos três pontos de protesto. Em dois, os manifestantes queimaram pneus. Minas Gerais e Santa Catarina também registram atos.
MOTIVOS – Os caminhoneiros consideram que o governo federal não atendeu nenhuma das reivindicações do movimento realizado no início do ano. Entre os itens da pauta, estão a redução do valor do diesel, a criação da tabela mínima de frete, o refinanciamento de caminhões e a reserva de mercado de 40% nas cargas do governo para a categoria. O movimento diz que conta com o apoio de organizações como o Vem para Rua, Revoltados Online, e Movimento Brasil livre. E, portanto, engrossa as fileiras pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff”.
Fonte: Redação com TN Online