Conforme o MidiaNews apurou, os alvos preferenciais devem ser os partidos com maior bancada na Assembleia, a partir do próximo ano: o PSD, que terá quatro deputados, e o PR, com cinco – entre eles, Mauro Savi, que foi o deputado eleito mais votado.

No PSD, o alvo deve ser o deputado reeleito José Domingos Fraga, que se recusa a votar em Savi, que é o mais cotado entre os 13 deputados de oposição para concorrer à presidência do Legislativo.

Fraga defende mudanças na composição da próxima Mesa. Ele deixou de participar das últimas reuniões do grupo.

“Desde o primeiro momento, disse que tínhamos que oportunizar essa liderança nova e a alternância na Casa. Por isso, não vou mais às reuniões, é uma decisão minha, acho que até esses dias não tenho agregado em nada e se não consigo agregar, não posso dispersar”, disse Zé Domingos.

Já no PR, o deputado alvo do grupo de Taques é Emanuel Pinheiro.

O parlamentar foi o primeiro a “rejeitar” a união dos 13 deputados na composição da próxima Mesa. Pinheiro tem afirmado que irá trabalhar para uma chapa de consenso.

“Estou propenso a apoiar uma Mesa eclética. Não é salutar dividir a direção do Legislativo entre situação e oposição. Essa divisão deve ocorrer apenas no Plenário, mas deve fazer parte da Mesa todas as forças que tiveram voto nas eleições”, disse o deputado.

Segunda opção

Mais cotado no G-11 para disputar a presidência da Assembleia, o deputado reeleito pela terceira vez, Guilherme Maluf (PSDB), trabalha com a possibilidade de estar, ao menos, na 1º Secretaria.

O tucano tem mantido conversas com Savi e com deputados do PSD, como Pedro Satélite.

“Existe essa possibilidade. Nessa linha, todas as propostas de composição são possíveis. O PSDB vai ter três deputados na próxima legislatura e temos peso importante na decisão da escolha do presidente, assim como o PR”, disse, recentemente, o deputado.

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